sábado, 4 de dezembro de 2010

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Exposição Ronaldo Fraga: Rio São Francisco




Está aberta no Palácio das Artes a exposição plástica e interativa do estilista mineiro Ronaldo Fraga. Rio São Francisco navegado por Ronaldo Fraga traz dez ambientes com instalações de arte contemporânea que retrata, suas experiências e histórias vividas durante viagem pelo rio São Francisco para a criação de sua coleção de moda primavera/ verão 2009. O percurso remete ao interior do vapor Benjamin Guimarães, construído em 1913, tombado como patrimônio, e único do modelo em funcionamento no mundo.

No início da exposição ficam pendurados um monte de peixinhos coloridos, confeccionados em garrafas pet, que com arte ironizam a poluição do rio por essas mesmas garrafas. O artista trabalha em várias áreas com sal grosso, despejado no chão, que remete ao processo crescente de salinização do rio. Os ambientes são divertidos há desde fachadas repetidas que remetem à fachada das casas caiadas da população ribeirinha até uma parede de malas empilhadas e uma cama com uniforme de marinheiro, que contam um pouco sobre os viajantes do Velho Chico.

As roupas expostas trazem em cada uma, uma característica peculiar da região, seja no artesanato, no folclore, na música. São belas estampas onde podemos ouvir, através de auto-falantes embutidos nas vestes, poemas sobre o rio declamado por músicos e artistas brasileiros.

Há um espaço destinado às crianças, onde elas podem “pescar” um peixinho de pano e aprender, em cada um deles é impressa uma curiosidade sobre os peixes do São Francisco. Percorremos espaços destinados ao folclore da região, com lendas dos monstros marinhos, especificamente da mãe d'água pintadas e desenhas na parede. Por fim, e na minha opinião a melhor parte da exposição, fica uma sala espelhada, com casinhas em miniaturas, que remetem as casas ribeirinhas, há inúmeras lâmpadas acesas do teto e ali passa um filme. O jogo de reflexos que o filme, as lâmpadas e os espelhos criam é incrível, dá uma percepção e infinito e mágico extraordinário.

O filme exposto é de direção do ator Vagner Moura, e conta sua infância em uma cidade próxima ao rio, o ator conta a seu filho pequeno as histórias de sua cidade natal, lendas sobre rio e sobre a inundação que o local sofreria. Conta como eram as brincadeiras e a vida de uma criança alegre tendo o Rio São Francisco como quintal. A exposição nos faz enxergar o rio com outros olhos e nos faz pensar criticamente sobre o futuro que as instituições e governos tem pensado para esses berços de vida e cultura, que podem daqui a algum tempo, não existir.

Resenha: Jane Jacobs

Jane Jacobs contrapõe ao longo de seu texto as características dos vários tipos de ruas e comunidades e explica a influência que esses fatores causam na segurança pública.

Primeiramente a autora discorre sobre as característica de sua rua, uma rua movimentada pelo comércio, de todo o tipo, pelo vai-vem dos moradores e pessoas que passam por ali. Ela explica e para tal relata exemplos concretos, que as ruas, como a dela, onde há movimento de comércio e passantes e onde os moradores vagem a própria vigilância são mais seguras e sempre há a alerta de alguem sob o menor sinal de que algo diferente está por fim.

Em contraposição ela cita a revolução imobiliária nos Estados Unidos, quando está no auge a construção de grandes edifícios modernista para moradores de classe média. Ela relata os problemas que esses grandes condomínios criaram, pois esconderam espaços vazios, onde permeia a violência. Ali se instalam gangues de jovem que ameaçam os próprios moradores. E em decorrências da instalação desses elementos, a ruas próximas ficam vaziam e não são mais seguras. Esses espaços criam elementos facilitadores de assaltos e todo o tipo de violência e uma rua violenta espanta qualquer um que queira passar por alí, o que agrava ainda mais o problema criando um ciclo de abandono e marginalização.

Embora seja um livro do século passado, o texto é muito atual. Encontramos ruas parecidas em nossos bairros e porque não dizer em toda a cidade. No centro de Belo Horizonte por exemplo, há ruas em que o movimento contínuo, mesmo durante a noite, assegura aos moradores segurança e tranqüilidade. Acredito que a participação dos moradores aleada à segurança pública é um importante efetivo para a segurança de todos e para a qualidade do trânsito de todos nas ruas e para aqueles que dependem delas.

Seminário: Paisagens periféricas

O Seminários Paisagens Periféricas realizado no bairro jardim Canadá, em Nova Lima, no dia 6 de novembro, contou com a participação de estudiosos, artistas e críticos. Promovido por Pedro Motta, Fernanda Regaldo e Roberto Andrés, o seminários abordou a geografia do bairro, discutindo aspectos da urbanização, espacialização e disposição das área construídas e área preservadas de vegetação no bairro.

O bairro é composto em sua maior parte por galpões, as casas existentes se camuflam em meio aos grandes galpões como se fossem parte deles. O bairro possui poucas área arborizadas e a terra vermelha, característica de uma região onde há atividade de mineração, dão à região um ar quase que árido. A urbanização não é pensada e a proposta de intervenção,que é gramar uma rua do local, traz uma reflexão e sentido muito mais amplo do que o suposto pela idéia. A intenção é discutir o processo de urbanização, pouco elaborado, crescente que deixa à margem os moradores do local e também de incentivar a própria população do bairro, para que eles mesmos começam um processo de “naturalização” da região, criando pomares, por exemplo, em suas casas, o que é pouco recorrente no presente. Os temas discutidos fogem um pouco do meu domínio, mas não precisa ser um doutor em urbanismo para perceber a disparidade entre a região e seus arredores, bem mais planejados, do ponto de vista ambiental.

Gostei da palestra de Laymert Garcia dos Santos, sociólogo, professor da UNICAMP e diretor da Fundação Bienal de São Paulo, e principalmente de alguns comentários. É interessante como ele comenta a democracia das escolas de samba, onde todos participam e criam juntos o espetáculo. Discordo quando alguns comentaram que isso só acontece pelo fato de eles não terem verbas consideráveis, discordo e muito pelo contrário, acho que o carnaval movimenta muito dinheiro, até mesmo nas comunidades que não participam tanto dos lucros finais, como os órgãos de turismo, comerciantes e a própria prefeitura. Além disso, muito de muito crescimento para mim, os assuntos relativos à Bienal de São Paulo e a inclusão dos pixadores e sua arte. Adoro essas artes “clandestinas” e acho muito interessante o fato de eles não se considerarem artistas e não desejarem o mesmo para seus trabalhos.

Por fim, vale mencionar o lindo trabalho da fotógrafa, da qual infelizmente não recordo o nome, tanto das paisagens e locais remotos, como das fotos de lembranças da população de alguns estados do país e até de outros países, desenhadas por retratistas policiais. É curioso ver como a percepção da imagem se altera quando acrescentamos nela traços de impressão tanto de perceptor como de ouvinte, que a partir de dados verdadeiros e fantasiosos cria sua própria idéia da paisagem, incluindo nela também, sua própria imaginação.

Teatro: Marisa Orth

No sábado, 20 de novembro, a atriz Marisa Orth apresentou em Belo Horizonte, no Grande Teatro do Palácio das Artes, o espetáculo Romance. O objetivo da atriz e cantora é resgatar as histórias de amor versadas nas letras das músicas e que acabam esquecidas, já que são raras as pessoas que notam o tom do romantismo quando as cantam.

No roteiro, canções que vão de Hildon à Tim Maia, de André Abujamra à Roberto Carlos, passando por Rita Lee, Erasmo Carlos e tantos outros que traduziram em letras as dores e as delícias de uma história de amor.

“Escolhi músicas que falam de amor. Todas na primeira pessoa. As historinhas que inventamos, aquelas que vivemos e as histórias que gostaríamos de ter vivido. As canções, em sua maioria populares brasileiras, versando sobre os vários momentos de vida pelos quais passamos”, explica Marisa Orth.

Ela entremeia as canções de amor com casos e claro, interage com a plateia. E nessa relação, a atriz que é bem afinada, faz uma pesquisa informal e constata que o público, em grande parte, é formado por mulheres. Não necessariamente por mulheres solteiras e sim, por mulheres desacompanhadas. Os maridos, segundo a própria Marisa Orth, são do tipo "homem-pantufa", bons para ficar em casa.

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais: série vivace

Na nova temporada de concertos 2010, A Orquestra vincula-se a outras manifestações artísticas do Estado e faz uma referência ao patrimônio arquitetônico mineiro. As capas dos programas das séries Allegro e Vivace foram elaboradas a partir de nove desenhos do arquiteto e urbanista Lucio Costa, executados em Diamantina quando ele ainda era um jovem estagiário de passagem pela cidade, importante tanto na produção musical como na produção arquitetônica do período barroco. Deste modo, a Orquestra presta um homenagem ao centenário de fundação do Museu Mineiro.

Outra novidade este ano, é a identificação fisual dos compositores através de selos de várias partes do mundo, cedidos pelo professor Jacques Schwartzman, presidente do conselho Administrativo do Instituto Cultural Filarmônica. No caso de alguns compositores cujos selos não foram localizados, a filarmônica faz uma pequena homenagem, apresentando sua própria versão.

No dia 23 de novembro foi a apresentação da Série Vivace VIII com o regente Fabio Mechetti. O programa trouxe as Obras O Corsário, de Hector Berlioz, na abertura, e posteriormente Concerto para Violoncelo, de Samuel Barber, e Danças Sinfônicas, de Sergei Rachmaninoff. Todas elas bélissimas, embora seja leiga no assunto e conheça nada, pode-se dizer, de música clássica pude perceber traço de sentimentos nas obras. Alumas expressão claramente euforia,tristeza, felicidade e inquietação ou um misto de ambas. Lembrei-me de vários desenhos da Disney, como a orquestra regida pelo Mickey.




Alban Gerhardt
Foi a primeira vez que fui ao Palácio das artes para um evento de música, achei incrível como todas as platéias tem total visibilidade ao palco. Como destaque na orquestra houve a apresentação do solista, o violoncelista Alban Gerhardt, um impressionante instrumentista da nova geração de violoncelistas europeus. Que esbanja talento, simpatia e parece brincar com o instrumento. Percebe-se a paixão com que ele toca, todo seu corpo parece tocar o instrumento e sentir a música. Uma bela apresentação que faz qualquer um admirar o talento e pureza, no sentido de qualidade de cada nota sonora, da música clássica.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Três referências de pavilhões

O Pavilhão Miilu (Pavilhão nórdico: 12º Bienal de Arquitetura de Veneza) Veneza - Itália (2010) Projetado e construído em quatro dias, a bandeira pretende ser um ponto de encontro informal e remete ao lema “Conhecer pessoas na arquitetura”.



A instalação Casas de desenho, no Museu de Belas Artes, projetado pela design Rita. A instalação reproduz o ambiente de uma sala de estar estilo, com os móveis reproduzidos em caixas de madeira, a sala vira um depósito de embalagens transformadas em mobiliário.





Space Lab – segmentos de luz, um pavilhão de descanso e espaço para exposições, localizado na Universidade de Tóquio – Japão. Ele está instalado nos jardins do "campus de pesquisa Komaba". Possibilita usos múltiplos (exposições, workshops, área de descanso para os estudantes no campus) é o resultado de quatro anos de pesquisa. O protótipo foi construído com peças de madeira de cedro em dois tamanhos, 38 × 89 mm e 51 × 89 mm, montadas com alguns segmentos abertos, de modo a definir uma abertura imparcial aleatória.

fonte: Judit Bellostes

terça-feira, 30 de novembro de 2010

"Arch Origamic Jumbo"

Os primeiros projetos construídos foram o Arch Origamic Jumbo Orange, na Kobe Village Art Center em Hyogo, que é um complexo cultural e Arch Origamic Jumbo White, em Jacarta na Indonésia e Pescara na Itália. Desde 2005, a tenda foi construída e exposta em vários concursos de arte, como "CP Bienal 2005 Pescara" ou "Les Matadouros des Transculturelles Casablanca." E ainda exposto na 27ª Bienal de São Paulo, em 2006. O projeto é criação do Atelier Bow-Wow, fundado em 1992, pelos arquitetos Yoshiharu Tsukamoto e Kaijima Momoyo.
O papel é muito comum no Japão e usado de diversas maneiras, como o bambu por exemplo, sua utilização interage com a preferência japonesa pelo uso de materiais naturais nas moradias. A fabricação é simples, um grupo grande de pessoas pode fazer, sem utilizar grandes ferramentas e tecnologias, somente é necessário conhecer as técnicas do origami. Os arquitetos criadores do projeto, não se preocupam com a ornamentação, em formas muito elaboradas ou alta tecnologia, se preocupam mais com a estrutura, materiais simples, criando novidades e explorando a reelaboração do que já existe.
O Origami Arch Jumbo é constituído de papel, portanto maleável, que permite ser moldado com facilidade. São grandes tiras dobradas segundo a técnica de origami Miura, dobragem rígida que tem sido usada para levar para o espaço, grandes painéis de dobraduras. O objeto, sob o aspecto plástico, constitui uma espécie de túnel circular. O arco é feito de tiras de papel, dobráveis.
O pavilhão pode servir como abrigo, muito útil em ocasiões pós-catástrofes naturais, frequentes no Japão. Crianças, mulheres e idosos podem fazer o arco com tranqüilidade. Apesar de ser leve, o material é revestido e impermeável.  





Protestos...


Raffo
Cansado da sujeira que rola solta pela sua cidade, o artista italiano Raffo criou um trabalho polêmico, por aqueles lados do mundo. Ele expôs o seu último trabalho, a Mona Lisa com sacos de lixo, em Nápoles, Itália. A obra foi criada para chamar a atenção para os problemas de lixo que existem por lá.
Intervenção  Alexandre Orion
Outro exemplo similar, no Brasil, é a intervenção do artista plástico Alexandre Orion, que na madrugada do dia 13 de julho de 2006, começou uma intervenção no túnel que liga a Av. Europa e a Cidade Jardim em São Paulo. Durante dias a intervenção ocorreu por processo de subtração, limpando a fuligem produzida pelos carros que se deposita nas paredes do túnel e produzindo imagens de crânios humanos, nas partes limpas. As imagens nascem da fuligem que fica dando visibilidade a poluição que mata. Há dez anos o artista plástico e designer semeia suas obras de arte nas paredes abandonadas da cidade, nos lugares em que podem serem vistas, são vistas num lampejo.
Durante as madrugadas em que trabalhou na “limpeza” do túnel, foram várias abordagens policiais. Entretanto, não havia crime, ele trabalhava muitos pedaços de pano e máscaras para se proteger, o crime era ambiental: poluição pra ninguém botar defeito. Contudo, o estado não deixou barato, e a maneira de impedir a “limpeza de Orion era limpando.
A intervenção tinha alcançado 160 metros quando a prefeitura fez a limpeza, somente na área dos desenhos, o restante do túnel ficou sujo, o que o artista não esperava. Como a máteria-prima ainda estava lá, ele voltou a provocação no dia 13 de agosto e alcançou, depois de algumas madrugadas 120 metros. A equipe da prefeitura acompanhada da Polícia Militar apareceu para efetuar a limpeza de todo o túnel.
A partir daí, todos os túneis da cidade foram limpos, mas em quatro meses tudo estava sujo de novo. “Melhor do que limpar seria pararmos de poluir”. - Frase de Alexandre Orion (artista plástico).










Qual o limite da perspectiva?

 A perspectiva, de forma simplificada, é a representação, no papel, de um determinado ângulo e/ ou local captado por um observador. Essa reprodução pode variar de acordo com cada observador e com a impressão que cada um tem da imagem, acredito que cada desenhista seja ele profissional, ou não, transfere à sua obra um pouco de sua impressão e até mesmo do sentimento ou inquietação que aquilo lhe causou. Além disso, as ditas “paisagens” possuem interação com o ambiente, com os acontecimentos em geral, com o clima e porque não dizer com os usuários e partindo desse pressuposto pode-se dizer que cada local, seja ambiente, fachada, o enquadramento de uma parede ou um objeto por inteiro pode variar sua impressão visual de acordo com o contexto em que está inserido. Pode-se dizer então, que o limite da perspectiva seria captar e transpor no papel outras informações além das quais possuímos num determinado ponto de observador.

O "Macaco gordo"

A Conferência de design Pixel Show é o primeiro evento brasileiro do gênero, focado em criatividade, além da tecnologia. O evento é organizado anualmente pela editora Zupi e marca uma trajetória de sucesso no Brasil, crescendo desde outubro de 2005. Em um circuito de palestras apresentando cases e portfólios de renomados artistas brasileiros, o Pixel Show visa discutir temas atuais sobre a arte moderna e o mercado de trabalho, inspirando e motivando jovens (e experientes) profissionais.
No embalo do evento, realizado em abril de 2010, uma coisa “grande” chamou a atenção do mundo todo. Foi a obra gigante, na paulista, do artista holandês Florentjin Hofman, ele trabalhou por 1 semana em uma obra chamada “Fat Monkey” (Macaco gordo). O resultado foi um macaco inflável, de aproximadamente 14 metros, que ficou exposto no parque Mário Covas. Vejam que legal a obra. Coberto por 6 mil pares de chinelos, fazendo uma alusão aos pixels e garantindo um efeito bem divertido a obra de arte, o macaco foi inflado e ficou exposto no mês de outubro. Hofman, conhecido por grandes intervenções urbanas pelo mundo e obras de artes efêmeras, foi convidado pela Opanka, marca patrocinadora do evento, para vir ao Brasil. 
Durante a palestra Florentjin falou sobre o working in progess e explicou que a ideia deste trabalho tem a ver com um brinquedo de seu filho. A criança durante a noite não consegue dormir sem o macaco, mas ao despertar nem liga para ele.










Ron Arad – o design made in Israel

Nasceu em Israel em 1951, estudou Design em Jerusalém e Arquitetura em Londres e hoje é um dos designers mais renomados do mundo.

Arad também desenhou as linhas limpas e sinuosas da embalagem do perfume Kenzo.

Fundou a One Off em 1981, e em 1989 a Ron Arad Associates Arquitecture and Design Practices, que acabou absorvendo a One Off alguns anos depois.

Esta chaise mostra a simplicidade e beleza de seu trabalho.

Tom Vac, uma cadeira de plástico. E sempre as curvas e linhas suaves.

Clover chair, precisa falar mais alguma coisa?


Esta luminária, a Lolita, já esteve exposta no MoMa e recebe mensagens por SMS, que acendem os leds, rodeados de cristais.

A prateleira se chama Bookworm, ela é flexível e faz o desenho que você quiser.

A delicadeza e simplicidade são únicas, e ele é assimétrico, com um lado mais alto que o outro, bem acima da cabeça. Da coleção Victoria and Albert.

O disco branco que envolve o chuveiro gira livremente, e um dos lados você pode usar como banheira.